O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno do desenvolvimento que leva uma pessoa a ter um jeito diferente de ser e de interagir com o mundo. Ele afeta a forma como uma pessoa pensa, sente e se comporta. O Transtorno do Espectro Autista é de causa genética (hereditária) e, cada vez mais, os exames genéticos têm avançado para auxiliar nesse diagnóstico.
Algumas características comuns em pessoas com Transtorno do Espectro Autista são a dificuldade na comunicação e na interação social. Por exemplo, pode ser mais difícil para elas iniciarem ou manterem uma conversa. Além disso, algumas pessoas com autismo podem ter interesses intensos e restritos em determinados assuntos.
O diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista é feito por profissionais de saúde, e ele é um diagnóstico clínico, ou seja, não é possível fazer o diagnóstico através de exames de imagem ou de sangue. Quanto mais cedo o diagnóstico for feito, mais cedo a pessoa pode receber apoio e intervenções adequadas, o que leva a um maior desenvolvimento das habilidades, maior independência, melhor qualidade de vida e maior inserção na sociedade.
O autismo é classificado em 3 níveis:
Nível 1: popularmente conhecido como "leve", quando o indivíduo precisa de pouco suporte,
Nível 2: o nível "moderado", cujo grau de suporte necessário é razoável e,
Nível 3: conhecido como autismo severo, quando o indivíduo necessita de muito suporte.
Existem várias abordagens e terapias que podem ajudar as pessoas com Transtorno do Espectro Autista a desenvolver habilidades sociais, de comunicação e autonomia. A terapia ABA, por exemplo, pode auxiliar na redução de comportamentos desafiadores e no desenvolvimento de novas habilidades.
É fundamental promover a inclusão e a aceitação das pessoas com autismo em todos os aspectos da sociedade. Quando oferecemos um ambiente acolhedor e respeitoso, todos se beneficiam e aprendem a valorizar a diversidade.