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Quando a Fisioterapia é indicada em casos de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)?

A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma neuropatia na qual ocorre o comprometimento do sistema motor. Caracteriza-se pela perda progressiva da força e controle muscular e é uma doença com causas desconhecidas, Infelizmente, trata-se de uma condição ainda sem cura disponível.  

No entanto, a Fisioterapia pode ajudar muito a melhorar a qualidade de vida e bem-estar dos pacientes, dentro do possível. 

Como existem muitas dúvidas sobre esse tratamento, escrevemos este conteúdo para te ajudar a entender de que maneira a fisioterapia pode ser eficaz.
 

O que é a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)? 

A ELA é uma doença progressiva e degenerativa que afeta as células nervosas do cérebro e da medula espinhal. Ou seja, está diretamente ligada aos movimentos do corpo, tendo seus principais sintomas observados pela perda contínua do controle muscular. 

Geralmente a doença é identificada quando inicia fraqueza muscular nos braços ou nas pernas, dificuldade para caminhar, dificuldades na fala e podem acontecer também espasmos musculares.  

Como a ELA é progressiva, os músculos são afetados gradativamente, podendo debilitar a movimentação do corpo, a fala e até atos simples, como respirar e comer. 

Mesmo sem tratamento curativo, alguns medicamentos podem ser utilizados para preservar as funções motoras e outras essenciais, assim como a realização de fisioterapia.
 

Como a fisioterapia pode ajudar nos casos de ELA? 

O tratamento mais recomendado a um paciente com Esclerose Lateral Amiotrófica deve envolver uma equipe multidisciplinar, pois há pouco conhecimento dos mecanismos patológicos, além da raridade da doença. 

No entanto, dentro da equipe com profissionais de diferentes especialidades, o papel do fisioterapeuta é muito importante, principalmente para otimizar a força muscular, funcionalidade, função respiratória e qualidade devida do início ao fim. 

O intuito é melhorar o equilíbrio e auxiliar na prevenção dos encurtamentos dos músculos, atuando também na otimização da força muscular e função respiratória. Além disso, o papel da fisioterapia também será de orientação aos familiares, que devem prevenir eventuais quedas, devido à perda de força motora do paciente, e auxiliar na realização dos exercícios propostos para cada fase da ELA.
 

Qual a recomendação? 

É importante destacar que somente o fisioterapeuta pode avaliar e indicar as atividades do tratamento, para que a manutenção dos movimentos aconteça da melhor forma. 

 

Geralmente, são recomendadas de duas a três sessões por semana, com cerca de 45 minutos cada. Além disso, é possível que o profissional indique um conjunto de exercícios diários, principalmente os alongamentos e exercícios respiratórios. 

É preciso, porém, avaliar o quadro por completo, para que sejam indicadas as atividades na intensidade, duração e repetição corretas, o excesso delas pode, segundo alguns estudos, contribuir para o desgaste dos músculos e progressão da doença.
 

Como funciona o tratamento com fisioterapia na ELA? 

O objetivo principal da fisioterapia na Esclerose Lateral Amiotrófica é restabelecer ou adaptar as condições motoras do paciente por meio de exercícios e alongamentos. 

Eles podem ser exercícios livres, aeróbicos, de mobilização articular e também de suporte respiratório, isso porque as complicações pulmonares, incluindo a insuficiência respiratória, são as principais causas de morte nos pacientes com ELA. 

Considerando a realidade de cada paciente, essas atividades serão prescritas para desenvolver os movimentos, força, mobilidade, postura e eliminar as dores do paciente. Com isso, a fisioterapia irá retardar as atrofias e aliviar a pressão ocasionada pelos períodos de repouso, assim como as compressões nervosas. 

O profissional pode fazer uso de colar cervical, andadores, muletas, colchões, almofadas e outros instrumentos que cumpram os objetivos de: 

  • Otimizar as funções musculares; 
  • Otimizar a função respiratória; 
  • Proporcionar a manutenção do tônus muscular; 
  • Prevenir lesões, quedas, possíveis quadros álgicos e edemas; 
  • Orientar a família no uso correto das atividades. 

 

A Esclerose Lateral Amiotrófica precisa de cuidados interdisciplinares 

É preciso ter em mente que a ELA é uma doença grave e, por isso, precisa de uma equipe multidisciplinar. 

Ter uma equipe assim é importante para garantir a qualidade de vida do paciente em diferentes aspectos, principalmente na sua capacidade motora e proporcionar o aumento do tempo de vida do paciente, com qualidade. 

Por esses motivos, contar com profissionais qualificados é essencial no tratamento da Esclerose Lateral Amiotrófica.  

O Instituto Neurolum é multidisciplinar e referência em Neurologia, Neurocirurgia e Reabilitação. Entre em contato conosco! 

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