Trata-se de uma doença causada pela produção insuficiente ou resistência à ação da insulina no organismo.
A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, responsável por regular o nível de glicose no sangue e promover a quebra de moléculas da mesma, conforme a necessidade do corpo, transformando-a em energia para manutenção das células do nosso organismo.
O quadro pode passar despercebido por anos, sendo diagnosticado através de exames laboratoriais de rotina. A diabetes pode surgir de forma grave ou aguda necessitando até mesmo de internação em UTI.
O diabetes pode ser classificado em:
A doença pode acometer qualquer idade e não há como evitá-la nem curá-la, mas o tratamento com aplicação de insulina é muito eficaz no seu controle e na prevenção de complicações.
No adulto, pode aparecer como diabetes tipo autoimune latente (LADA), onde o tratamento evolui para insulinização em todas as refeições e apresenta autoanticorpos positivos.
Apesar de ser uma doença hereditária, seu aparecimento depende de fatores de risco e outros externos, como sobrepeso e obesidade, sedentarismo, hipertensão e hábitos alimentares inadequados.
O tratamento do diabetes depende do seu tipo e da capacidade do pâncreas de ainda produzir insulina.
No diabetes tipo 1, sempre é necessária a administração de insulina para compensar a perda das células pancreáticas e regularizar os níveis de glicemia. É possível administração via seringa, caneta ou bomba de infusão contínua de insulina. Existem também vários tipos de insulina no mercado que se adequam ao estilo de vida do paciente.
Já no diabetes tipo 2, é fundamental iniciar atividade física, melhora da qualidade e quantidade da alimentação e perda de peso. Juntamente com essas medidas, inicia-se o uso de medicações orais que visam melhorar a resistência insulínica, o aumento da produção de insulina pelo pâncreas ou aumento da secreção renal de glicose, a fim de reduzir os níveis de glicemia. Em casos mais avançados, é necessário uso de insulina.