A hidrocefalia pode ser definida como uma condição que possui como principal característica o acúmulo excessivo de líquido, denominado cefalorraquidiano (LCR), no cérebro. Tal líquido em excesso é capaz de aumentar “espaços no cérebro” (ventrículos). Esse aumento acaba resultando em uma pressão potencialmente prejudicial sobre os tecidos do cérebro, causando mau funcionamento de áreas cerebrais e sintomas neurológicos específicos.
A grande causa da hidrocefalia se dá pelo desequilíbrio entre a quantidade de LCR produzida e a quantidade absorvida. E tal desequilíbrio pode ser decorrente de:
O tratamento para hidrocefalia envolve intervenção cirúrgica, a fim de evitar que o LCR se acumule no cérebro e promova lesões definitivas. Assim, desvia-se o excesso de LCR contido nos ventrículos para outra região, como a cavidade abdominal. O procedimento chama-se derivação ventrículo-peritoneal e dura aproximadamente de 30-50 minutos, com o paciente recebendo alta em 1-2 dias.