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Prevenção do Alzheimer: conheça os fatores de risco modificáveis

Caracterizada como a perda progressiva da memória, entenda os 14 fatores de risco modificáveis que auxiliam na prevenção do Alzheimer
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Existem 14 fatores de risco modificáveis que ajudam na prevenção do Alzheimer. (Imagem: Freepik)

 

A Doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência, caracterizada, principalmente, pela perda progressiva da memória. Apesar de seu maior fator de risco ser a idade avançada, a condição não faz parte do envelhecimento natural e pode ser prevenida com boas escolhas feitas ao longo da vida. Entenda como fazer a prevenção do Alzheimer e quais são seus fatores de risco modificáveis. 

 

Antes de tudo: o que são fatores de risco modificáveis?

Os fatores de risco são características ou hábitos que aumentam a chance de uma pessoa desenvolver determinada doença. Mas isso não significa que, obrigatoriamente, alguém com esse fator terá a doença, somente que a sua chance é maior.

Quando falamos em fatores de risco, existem aqueles que não podem ser controlados, também chamados de não modificáveis. É o caso, por exemplo, do avanço da idade e da herança genética.

Por outro lado, existem os fatores de risco modificáveis, que dependem de escolhas e comportamentos de cada indivíduo. Esses, sim, podem ser prevenidos ou controlados, diminuindo a probabilidade de determinadas doenças futuras. 

E é sobre esses fatores de risco modificáveis no Alzheimer que vamos abordar abaixo. Continue a leitura!

 

Os fatores de risco modificáveis que auxiliam na prevenção do Alzheimer

Ao todo, são 14 fatores de risco modificáveis na prevenção do Alzheimer, que podem ser divididos nas três fases da vida: infância, adulta e tardia. Vamos entender cada um deles:

Fatores de risco modificáveis na infância

  • Baixa escolaridade

A falta de estímulo educacional na infância reduz a chamada reserva cognitiva, tornando-se um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença de Alzheimer. A partir do momento em que a educação infantil de qualidade passa a ser prioridade quando falamos em políticas públicas, maiores são as probabilidades de os casos diminuírem.

 

Fatores de risco modificáveis na vida adulta

  • Perda auditiva

Um dos fatores de risco modificáveis na vida adulta é a perda auditiva. Por isso, os cuidados com esse problema, bem como o uso de aparelhos auditivos, podem contribuir para a diminuição do número de casos de Alzheimer.

  • Colesterol alto

Níveis elevados de colesterol LDL, o chamado “colesterol ruim”, estão ligados a um maior risco de desenvolver a doença. É importante ressaltar que o consumo de alimentos gordurosos, fumar, e ingerir bebidas alcoólicas são atitudes que mantêm o colesterol LDL elevado.

  • Depressão

A depressão afeta a saúde do corpo todo, uma vez que aumenta os riscos de pressão alta, insônia, dependência de álcool, sedentarismo, entre outros fatores importantes para o Alzheimer. Por isso, cuidar da saúde mental e fazer o acompanhamento necessário nesses casos é de extrema importância.

  • Traumatismo craniano

Traumatismos cranianos causados, por exemplo, por acidentes de carro e esportes de alto impacto, podem causar lesões no cérebro, ocasionando um processo neurodegenerativo que pode desencadear a doença de Alzheimer.

Se proteger, por exemplo, com capacetes, principalmente em atividades em que esses riscos de impacto são maiores, torna-se necessário nesses casos.

  • Sedentarismo

Praticar atividade física regularmente é uma das formas mais eficazes de diminuir o risco de Alzheimer, assim como outras doenças. A recomendação é de que adultos realizem, por semana, 150 minutos de atividade aeróbica moderada ou 75 minutos de atividade aeróbica intensa.

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A atividade física é comprovadamente eficaz na prevenção da doença de Alzheimer, assim como outras doenças. (Imagem: Freepik)

 

  • Diabetes Tipo 2

Pesquisas apontam que pessoas com Diabetes tipo 2 não controlada têm maior risco de desenvolver a doença de Alzheimer. Isso porque a condição pode causar danos às artérias e vasos sanguíneos do cérebro, além de prejudicar como as células cerebrais respondem à insulina.

  • Tabagismo

O hábito de fumar aumenta significativamente o risco de Alzheimer, além de estar relacionado a outras doenças, como as cardiovasculares e o câncer. Abandonar o cigarro, mesmo em fases mais avançadas da vida, ajuda a reduzir o risco da doença, além de contribuir para a saúde em geral. 

  • Pressão alta

A hipertensão, quando não controlada, também representa um fator de risco. Isso porque o aumento da pressão provoca o endurecimento dos vasos sanguíneos, dificultando a circulação de oxigênio e nutrientes para o cérebro e, consequentemente, aumentando as chances do desenvolvimento do Alzheimer.

  • Obesidade

Principalmente na vida adulta, a obesidade está associada ao aumento do risco de Alzheimer, assim como ao aumento do risco de doenças cardiovasculares. Nesse caso, atividade física e alimentação equilibrada entram como as principais aliadas na prevenção.

  • Consumo excessivo de bebida alcoólica

O consumo excessivo de álcool pode comprometer a saúde do cérebro, provocando a morte de células e a redução do tamanho cerebral. Além de aumentar o risco de Alzheimer, o excesso de bebida também está associado ao desenvolvimento de câncer, derrames e doenças do fígado.

 

Fatores de risco modificáveis na vida tardia

  • Isolamento social

Manter conexões sociais ajuda a reduzir o risco de demência, uma vez que o convívio com outras pessoas fortalece a reserva cognitiva e estimula hábitos saudáveis. Nesse sentido, participar de clubes ou grupos comunitários pode ser uma boa alternativa.

  • Poluição do ar

A poluição do ar também é um fator de risco modificável. A exposição a gases e partículas poluentes prejudica o cérebro, aumentando as chances de desenvolver demência e doenças cardíacas. Pequenas atitudes ajudam a reduzir esse risco, como optar por transporte sustentável, evitar queimadas, economizar energia e apoiar iniciativas que promovam áreas verdes e energias limpas.

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A poluição do ar também é considerada um fator de risco modificável na doença de Alzheimer. (Imagem: rawpixel.com/Freepik)

 

  • Perda de visão

Por fim, temos a perda de visão não tratada, que também está associada a um risco maior de desenvolver doença de Alzheimer. Algumas condições oculares, como catarata ou retinopatia diabética, podem elevar esse risco, embora isso não se aplique a todas as doenças. A boa notícia é que o acompanhamento oftalmológico regular, bem como cirurgias em alguns casos, podem reduzir esse risco.

 

A prevenção da doença de Alzheimer é possível

Neste texto, vimos os 14 fatores de risco modificáveis e como o cuidado com a saúde, seja física ou mental, é indispensável não somente para a prevenção da doença de Alzheimer, mas para outras condições, garantindo uma vida mais saudável e de qualidade.

Ainda ficou com alguma dúvida sobre os fatores de risco modificáveis na doença de Alzheimer? Deixe aqui nos comentários.

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