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Você já ouviu falar em Perda Cognitiva?

O que significa perda cognitiva? 

A perda ou declínio cognitivo nada mais é do que a perda da capacidade de realizar atividades que estão diretamente relacionadas ao nosso dia a dia. Por exemplo, lembrar datas, fazer cálculos, planejar e executar alguma tarefa.  

Outro exemplo mais prático que representa a perda cognitiva, pode ser o taxista que não consegue mais lembrar os caminhos e as ruas e já se perdeu várias vezes. 

 

O que causa a perda cognitiva? 

O contexto, idade, anos de estudo da pessoa influencia muito na investigação da causa. Entre os mais jovens, a perda cognitiva está mais associada a depressão, ansiedade, estresse excessivo, insônia e outros distúrbios do sono, etc. Já em pessoas um pouco mais velhas, é preciso pontuar que há um maior risco de ser consequência de alguma doença neurodegenerativa, como a Doença de Alzheimer. 

 

Quais são os tipos de perda cognitiva? 

Aqui destacamos 3 nomenclaturas que usamos na prática clínica: 

  1. a) Declínio Cognitivo Subjetivo: É quando a pessoa relata uma perda cognitiva, porém ela continua exercendo todas as atividades do dia a dia sem maiores dificuldades. Além disso, a avaliação clínica e neuropsicológica é normal.
  2. b) Comprometimento Cognitivo Leve: É utilizado para descrever aquelas pessoas que trazem a queixa de perda cognitiva e que já notamos certa dificuldade para realizar algumas tarefas, como cozinhar, dirigir, trabalhar, etc. Vale ressaltar que a presença de um acompanhante ou familiar é crucial para validar a impressão. Nessa situação os testes cognitivos já começam a ter erros.
  3. c) Demência: É a última fase do processo de perda cognitiva. Os pacientes com esse diagnóstico já não conseguem cuidar das próprias tarefas sozinhos e precisam de auxílio. Os testes cognitivos já demonstram maiores erros.

 

Perda cognitiva é o início da Doença de Alzheimer? 

Em primeiro lugar, é importante pontuar que há outras causas para a perda cognitiva que citamos anteriormente e para isso é necessária uma avaliação cuidadosa com o Neurologista. Mas sim, a perda cognitiva pode ser o início da Doença de Alzheimer. 

 

O que fazer para melhorar a perda cognitiva? 

É necessário buscar um médico neurologista para uma avaliação mais detalhada. Ele pode te guiar na identificação das possíveis causas e orientar uma investigação adequada. Lembrem também que hábitos de vida saudáveis como: dormir bem, evitar excesso de bebida alcóolica, cessar o tabagismo, reduzir o estresse, são medidas que podem ajudar nessa trajetória. 

 

Responsável Técnico: 

Dr. Ricardo Alvim 

Neurologista Especialista em Neurologia Cognitiva e do Comportamento 

CRM 178729, RQE 80467 

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