A Doença de Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central que afeta, principalmente, a capacidade motora do paciente. Por isso, a fisioterapia é fundamental para ajudar no controle dos distúrbios de movimento.
A seguir, vamos explicar como a doença de Parkinson afeta a qualidade de vida dos pacientes e como o tratamento de fisioterapia pode auxiliar. Confira!
O que é a Doença de Parkinson?
A Doença de Parkinson é uma doença crônica e progressiva, que faz com que o paciente tenha uma diminuição significativa na sua qualidade de vida. Por ter sintomas bastante incapacitantes, a condição prejudica o desempenho de tarefas diárias, chegando a afetar o bem-estar, não só do paciente, como também podendo se estender aos cuidadores.
Os principais sintomas da Doença de Parkinson são os tremores, a lentificação de movimentos e a rigidez muscular, principalmente da região do tronco, que trazem importantes limitações na vida do paciente, como:
A instabilidade postural também é um sintoma comum que interfere na qualidade de vida do paciente, que passa a ter:
Além disso, o paciente com Doença de Parkinson também pode manifestar episódios de freezing, ou congelamento, condição que o impede de executar uma ação simples, como sair de um elevador.
Como a fisioterapia pode ajudar nesses casos?
A fisioterapia para Parkinson é um recurso fundamental para amenizar as limitações decorrentes da doença. Veja como isso pode ser feito!
Exercícios físicos
O tratamento fisioterápico pode ser feito desde o início. Ainda que nessa fase os sintomas sejam leves, o risco de queda e de perda funcional é alto. Nesse sentido, a fisioterapia pode ajudar por meio de:
Técnicas de sequenciamento de movimentos
A fisioterapia também trabalha a bradicinesia (lentidão dos movimentos). O profissional orienta técnicas de sequenciamento de movimentos, ajudando o paciente a criar mecanismos de resposta quando o sintoma ocorrer. Isso o ajudará a executar ações no dia a dia, como levantar-se.
Pistas auditivas e visuais
No caso do freezing, o paciente aprende a usar pistas auditivas – como músicas ou metrônomo – para ajudá-lo a marcar o passo ao caminhar.
Além disso, existem as pistas visuais – como faixas, características do piso ou rejuntes na rua – para criar estratégias de memorização e conseguir dar passos maiores.
Execução de dupla tarefa
A fisioterapia para Parkinson também ajuda na melhora do desempenho de duplas tarefas, isto é, tarefas com duplas demandas, como falar enquanto anda.
Em estágios avançados, quando a dupla tarefa se torna muito difícil para o paciente, o fisioterapeuta o ajuda a identificar a situação para que ele escolha apenas uma tarefa e, assim, evite quedas.
Gameterapia
As atividades complementares com uso de videogames ou óculos de realidade virtual ajudam os pacientes com Doença de Parkinson a melhorar a mobilidade, a capacidade de marcha e até mesmo as habilidades cognitivas.
Vale mencionar que a intensidade e a frequência dos exercícios variam conforme o estágio da doença e as características do paciente. A fisioterapia é importante da fase inicial à avançada, para proporcionar mais conforto ao paciente e prevenir complicações.
Por fim, lembre-se de que é fundamental contar com profissionais especialistas, que tenham capacidade de lidar com todas as demandas envolvidas na Doença de Parkinson.
O bom fisioterapeuta é essencial para a correta realização do tratamento e um acompanhamento individualizado.
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